Opinião Livro

Tangled, Emma Chase



Título em Português: Envolvidos
Autor: Emma Chase
Editora: Gallery Books
Género: Romance Contemporâneo
Série: Tangled #1
Páginas: 222
Ano Publicação: 2013

Sinopse

Drew Evans is a winner. Handsome and arrogant, he makes multimillion dollar business deals and seduces New York’s most beautiful women with just a smile. He has loyal friends and an indulgent family. So why has he been shuttered in his apartment for seven days, miserable and depressed?

He’ll tell you he has the flu.

But we all know that’s not really true.

Katherine Brooks is brilliant, beautiful and ambitious. She refuses to let anything - or anyone - derail her path to success. When Kate is hired as the new associate at Drew’s father’s investment banking firm, every aspect of the dashing playboy’s life is thrown into a tailspin. The professional competition she brings is unnerving, his attraction to her is distracting, his failure to entice her into his bed is exasperating.

Then, just when Drew is on the cusp of having everything he wants, his overblown confidence threatens to ruin it all. Will he be able untangle his feelings of lust and tenderness, frustration and fulfillment? Will he rise to the most important challenge of his life?

Can Drew Evans win at love?

Tangled is not your mother’s romance novel. It is an outrageous, passionate, witty narrative about a man who knows a lot about women…just not as much as he thinks he knows. As he tells his story, Drew learns the one thing he never wanted in life, is the only thing he can’t live without.


Funny as hell! Esta é a melhor maneira de descrever este livro. E é tão bom pegar num livro e poder chorar a rir, não só porque a personagem principal diz coisas tão patéticas, mas o que diz, é tão verdade.

Quem ainda não se deixou endrominar pelo Drew Evans não sabe o que está a perder. Este homem é puro fogo, puro poder e pura sabedoria. Ou assim acha ele, até ao dia em que fica “gripado”.



Drew Evans é um homem poderoso, sabe bem o que quer, faz e diz aquilo que quer. Bom dá para perceber bem que ele é o epítomo do “quero, posso e mando.” Mas assim de tudo, é um homem feliz, tanto com o seu modo de vida como com a família que o rodeia. Tem um trabalho que adora e em que é bom, tem tempo para as suas aventuras signifiquem elas, mulheres como hobbys, e tem uns pais que o mimam, uma irmã que o põe na linha, uma sobrinha de 4 anos que já arranjou maneira de pagar a faculdade, e uns amigos fantásticos. 
O que poderia querer melhor?! Nada, Drew está mais do que satisfeito. Até ao dia em que a “gripe” o apanha forte e feio, e o homem que nunca pensou vir a ser, torna-se realidade.

A causa da “gripe”? Uma mulher. Mas esta não é uma mulher qualquer, já que pode até aparentar sentir-se atraída por ele, porém há algo que não a deixa: está noiva. E se isso não bastava, ainda tinha de se tornar uma rival dentro da própria empresa do Drew. Entre o jogo quero-te/não te quero, a competição no trabalho, e o nascer de uma amizade que ambos não estavam à espera, a química passa a ser cada vez mais evidente e difícil de lidar. 

Kate Brooks sabe que Drew não é um homem para brincadeiras e tenta ao máximo resistir-lhe. Afinal está há tanto tempo com o namorado e este é o seu porto seguro porém esta relação é onde ela menos se empenha. Contrário ao trabalho onde, mesmo que Drew sendo o seu superior, não aceita dar-lhe parte fraca e mostra-lhe que as mulheres podem ser tão ou mais ambiciosas que os homens. Só que acabam por cair no mesmo jogo, e quando tudo parecia que estar a resultar, males entendidos acontecem.

Poderá um homem mostrar a uma mulher o quanto a quer? O quanto a quer fazer feliz? O quanto a ama? E poderá uma mulher aceitar um homem egocêntrico? Perdoar-lhe a estupidez? E aceitar ser feliz com uma pessoa que lhe vira a cabeça de pernas para o ar?
 
Já não me ria assim com um livro há algum tempo, as tiradas do Drew são fantásticas e não há maneira de não concordar com ele, ou pelo menos, compreender onde ele quer chegar. Sim porque este homem tem umas analogias fantásticas e quer que os leitores percebam bem onde ele quer chegar. Ah, porque ele fala mesmo para o leitor, é como se ele parasse o que está a fazer para nos explicar como é que as coisas se procedem. E desta maneira simples ele consegue marcar pontos nos nossos corações. Pode dizer o que for mais ridículo mas fá-lo de uma maneira que tanto apetece bater-lhe como dar-lhe um abraço, pois devido à sua bem explicada realidade, ele é como é devido a imensas circunstâncias mas não deixa de ser humano.

Emma Chase conseguiu captar na perfeição a mente de um homem (ou como as mulheres imaginam que seja a mente masculina). Dava por mim a falar para a personagem para não fazer isto ou aquilo, ou a por a mão na cabeça por já saber o que ai vinha. Mas o bónus foi conseguir criar uma personagem masculina que falasse realmente para um leitor maioritariamente feminino e lhe fizesse ver aquilo que eles sabem sobre as mulheres e quais deveriam ser realmente as suas atitudes perante os homens. Por mim dava outro nome ao livro: os conselhos do Mr. Evans.

Descontraído, divertido, linguagem normal (not), personagens capazes de levar qualquer um à loucura num mundo onde o amor deveria de ser o último item numa lista de afazeres na vida porém resolve intrometer-se quando menos se espera.
 
Citações:

“Women fall in love quicker than men. Easier and more often. But when guys fall? We go down harder. And when things go bad? When it's not us who ends it? We don't get to walk away.
We crawl.”  


“Fine’s a funny word, don’t you think? I don’t think there’s another like it in the English language that says so much while actually saying so little.”

“There are three kinds of males in this world: boys, guys, and men. Boys – like Billy – never grow up, never get serious. They only care about themselves, their music, their cars. Guys – like you – are all about numbers and variety. Like an assembly line, it’s just one one-night stand after another. Then there are men – like Matthew. They’re not perfect, but they appreciate women for more than their flexibility and mouth suction.”  

“It’s simple guy logic: If a woman is angry? It means she cares. If you’re in a relationship and a chick can’t even be bothered to yell at you? You’re screwed. Indifference is a woman’s kiss of death. It’s the equivalent of a man not interested in sex. In either case—it’s over. You’re done.” 

“Remember when I said all guys talk to their friends about sex?
Well, we do.
But no guy talks to his friends about sex with his girlfriend. Ever.” 


Classificação: 5 de 5*

2 comentários:

  1. Quero tanto lê-lo e fiquei super entusiasmada ao ver que iam publicar em português :D

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    1. Pois eu li-o numa semana e passado duas vi que tinham publicado em PT.
      Olha vale bem a pena, adoro a maneira como a autora construiu este homem, de rir :D

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