Opinião Livro

The Coldest Girl in Coldtown, Holly Black


Título Original: The Coldest Girl in Coldtown
Autor: Holly Black
Editora: Little, Brown Books
Género: Fantasia
Páginas: 331
Ano Publicação: 2013

Sinopse

Tana lives in a world where walled cities called Coldtowns exist. In them, quarantined monsters and humans mingle in a decadently bloody mix of predator and prey. The only problem is, once you pass through Coldtown's gates, you can never leave.

One morning, after a perfectly ordinary party, Tana wakes up surrounded by corpses. The only other survivors of this massacre are her exasperatingly endearing ex-boyfriend, infected and on the edge, and a mysterious boy burdened with a terrible secret. Shaken and determined, Tana enters a race against the clock to save the three of them the only way she knows how: by going straight to the wicked, opulent heart of Coldtown itself.

The Coldest Girl in Coldtown is a wholly original story of rage and revenge, of guilt and horror, and of love and loathing from bestselling and acclaimed author Holly Black.


Nunca tinha lido nada desta autora e só conheço alguns livros seus. Como queria entrar no espírito de Halloween, nada melhor que escolher um livro que aborde vampiros. 

Neste mundo alternativo os humanos sabem da existência dos vampiros e tentam à sua maneira lidar com eles. A solução encontrada para uma tentativa de convivência pacifica é a criação de um local - Coldtown - como a casa dos vampiros, dos que querem vir a sê-los e dos que estão infectados (cold), aqueles que podem ou não combater a luta da infecção, ao terem sido mordidos, por um período de 88 dias para se tornarem ou não vampiros.

Tana é uma dessas pessoas cold. Por auxilio de flashbacks percebemos que já passou pela experiência de ter sido mordida mas combateu a infeccão. Contudo consegue entrar em Coldtown para ajudar o ex-namorado Aiden que foi mordido e o estranho vampiro Gavriel. Entre reviravoltas e estranhos acontecimentos, Tana mostra que é uma rapariga determinada a não fraquejar num mundo onde a tentação espreita a cada esquina. Ajuda quem for preciso, mesmo que corra riscos por conta própria, já que são poucos os que estão ali que não pensem noutra coisa senão morder um humano.

Apesar de ficcional consegue trazer alguma realidade com a introdução das redes sociais como os grandes influenciadores das vidas vampirescas, como reality shows e blogger, a documentarem tudo. Muitos são aqueles que se deixam vislumbrar com um mundo que parece fantástico, outros apenas querem conhecer o que há em Coldtown. 

O que mais me apelou os sentidos foi mesmo a crueza destes vampiros, não interessa quem seja a pessoa, pois se tiverem de a matar, ela é morta na certa. São arrogantes, sádicos e bem malucos. Talvez por isso, o que gostei mais foi o elemento acção e surpresa dos desenvolvimentos e não tanto o romance. É um livro YA, e sei que o romance é um factor importante, mas nesta história a maneira como declararam o amor um pelo outro, soou desalinhado, foram de contexto.

Por isso, são dois aspectos que não me fizeram gostar totalmente da história.  
O final. Achei que aquela declaração de amor não combinou com o tipo de história que presenciei, eles estão apaixonados mas não li ali nada para no fim parecer que estão madly in love.
Outro aspecto foi a Tana. Ela tem uma personalidade bem forte que não combina em nada com a rapariga que dá várias vezes a ideia que quer ser vampira e qual não é a minha surpresa quando pode vir a sê-lo, afinal não quer. É que esta rapariga ao ter estado algumas vezes na iminência de sê-lo, devia desde o início ter uma posição firme sobre aquilo que realmente quer, e ao não mostrá-lo claramente, confundiu-me profundamente. 

Mas foi uma aventura divertida e que conseguiu entreter-me, mas falhou em alguns aspectos para que sentisse grande satisfação em ter lido este stand alone.

Citações:

“Every hero is the villain of his own story.”  

“We all wind up drawn to what we're afraid of, drawn to try to find a way to make ourselves safe from a thing by crawling inside of it, by loving it, by becoming it.”

Classificação: 3,5 de 5* 

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