Opinião Livro

Can You Keep a Secret?, Sophie Kinsella


Título Original: Can You Keep a Secret?
Autor: Sophie Kinsella
Editora: Dell Publish Company
Género: Chick-lit
Páginas: 282
Ano Publicação: 2005

Sinopse

Meet Emma Corrigan, a young woman with a huge heart, an irrepressible spirit, and a few little secrets: Secrets from her boyfriend: I've always thought Connor looks a bit like Ken. As in Barbie and Ken. Secrets from her mother: I lost my virginity in the spare bedroom with Danny Nussbaum while Mum and Dad were downstairs watching Ben-Hur. Secrets she wouldn't share with anyone in the world: I have no idea what NATO stands for. Or even what it is. Until she spills them all to a handsome stranger on a plane. At least, she thought he was a stranger.…Until Emma comes face-to-face with Jack Harper, the company's elusive CEO, a man who knows every single humiliating detail about her...

E dizer toda a verdade e não mais do que a verdade a um completo estranho? E achar que antes de morrer mais vale desabafar os pecados como se estivesse num confessionário?

É o que acontece a Emma Corrigan, quando num vôo de 1ª classe de regresso a Londres, "ataca" verbalmente o passageiro que viaja a seu lado. O que não esperava é que naquele tempo de desabafo aterrasse sã e salva, nem que quando retomasse o trabalho na semana seguinte, viria a única pessoa que sabe que não ama o seu namorado Connor e da maneira como se sente desprezada pela sua própria família.

Essa pessoa é o big boss da empresa onde trabalha, Jack Harper, que veio especialmente dos EUA, para ver como está a sua empresa londrina. E é a partir daí que começa uma aventura de descobertas sobre as várias pessoas que Emma mencionou no vôo. Não só consegue fazer com que ela se sinta mortificada como passa a produzir algum tipo de reacção que Emma não estava de todo à espera.

Quando pensa que está a tomar conta das rédeas da sua vida, sofre um grande abalo com o despejo dos seus segredos em directo na TV para familiares, amigos e colegas de trabalho ouvirem a alto e bom som. Só não esperava que de uma humilhação saísse bem mais forte e capaz para aguentar o mundo.

Os aspectos que me fizeram gostar do livro foi que apesar ser notório que é uma pessoa que vive com inseguranças, à deriva e é desajeitada, Emma não deixa de se impor quando lhe está perante situações importantes, em que tem de tomar uma decisão que pode mudar o rumo completo à sua vida. E é também em situações de mais stresse, frustração e humilhação, que muitas vezes buscamos força para mostrarmos que o importante é ser fiel a si própria e que quem não tem as mesmas inseguranças e pensamentos negativos, que atire a primeira pedra.

Este é o 2º livro que leio de Sophie Kinsella, e apesar de ser várias vezes destacado como um livro de humor, entreteve-me mas não me encheu as medidas. Não consegui me sentir captada por Emma, consigo perceber a ideia de torná-la desajeitada e humilhada, que até faz lembrar um pouco a Bridget Jones, para torná-la na mesma medida imperfeita e adorável. Porém não me senti cativada nem atraída pelo embróglio todo em volta da Emma.

Quero ler mais livros de Sophie Kinsella mas espero que sejam mais interessante que este.

Citações:

“I've always had this deep-down conviction that I'm not like everybody else, and there's an amazingly exciting new life waiting for me just around the corner.” 

“Relationships are all about trust and equality. If one person shares, then the other person should share, too.”  

“If you can't be honest with your friends and colleagues and loved ones, then what is life all about?”  

Classificação: 3 de 5*
 



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