Amy and Roger Epic's Detour, Morgan Matson
Título Original: Amy and Roger Epic's Detour
Autor: Morgan Matson
Editora: Simon & Schuster Books
Género: YA
Páginas: 310
Ano Publicação: 2010
Sinopse
Amy Curry is not looking forward to her summer. Her mother decided to move across the country and now it's Amy's responsibility to get their car from California to Connecticut. The only problem is, since her father died in a car accident, she isn't ready to get behind the wheel. Enter Roger. An old family friend, he also has to make the cross-country trip - and has plenty of baggage of his own. The road home may be unfamiliar - especially with their friendship venturing into uncharted territory - but together, Amy and Roger will figure out how to map their way.
A minha curiosidade foi aguçada depois de saber que este
livro aborda não só uma road trip
como fala de música, e sendo estes factores que adoro na minha vida, lá fui à
descoberta.
Amy Curry está de partida da Califórnia, onde viveu com a
família, para agora abarcar numa nova aventura no Connecticut, onde terá a mãe
à sua espera. Se antigamente vivia numa casa feliz, há três meses que não
vê a mãe e o irmão, e com o mesmo tempo se despediu para sempre do pai.
Depois de alguns contratempos para seguir viagem até Connecticut,
mãe de Amy arranja uma nova solução e diz-lhe que irá com Roger, o filho de uma
amiga sua. Era suposto Amy conhecer o rapaz com quem teve algum tipo de convivência
na infância, porém quando este lhe aparece à porta, o medo de seguir viagem com
um “desconhecido” desaparece momentaneamente para passar a ter dificuldade em
reagir com alguém interessante.
A ideia inicial seria passar quatro dias de viagem de carro
até ao destino final, com as rotas e sítios a parar programados pela mãe de
Amy, até que ambos decidem que o melhor é escolherem eles mesmos os caminhos a
percorrer pelos EUA. Assim começam lentamente a escolher locais que querem visitar, mas
sempre com uma mixtape produzida
especialmente para a ocasião por Roger, que os acompanha o caminho todo.
Não só se começam a conhecer através da música como com pormenores
nas paragens que vão efectuando. Amy está a passar por uma fase complicada,
fechou-se para o mundo e tudo o que quer é que a deixem em paz. Sabemos que a
mãe afastou-se dela e que o irmão gémeo está numa clinica de reabilitação e tudo isto
aconteceu depois do pai morrer. Já Roger tenta em vão contactar com a
ex-namorada e saber exactamente o que se passou para que a relação se alterasse. E é
graças a estas pessoas importantes na vida destas personagens que passam por
sítios como Kansas, Nevada, Memphis ou Colorado.
Adorei as imagens, desenhos e as playlists que vão
aparecendo no livro, como um diário de bordo. Deram completamente outro encanto
à história.
Apesar de adorar o tema, não foi um livro que me encheu as
medidas. Não sei explicar muito bem, mas quando cheguei ao fim não me senti
satisfeita com a leitura. Não sei se foi por não simpatizar com a protagonista,
pareceu-me sempre muito pouco inclinada seja para o que fosse e deu-me a ideia que
ela não extraiu nada de significante com a viagem, que não fosse o Roger. E
como senti que essa ideia foi transmitida, também eu não absorvi nada de
realmente fantástico com esta leitura, apesar de focar aspectos que realmente
procuro num livro.
Apesar do meu contratempo com a leitura, não posso deixar de
realçar a beleza dos elementos que compõem este livro. Se gostam de música,
viagens de carro, pontos turísticos interessantes e ainda personagens
secundárias que do pouco que aparecem conseguem fazer a diferença, então peguem
nele, e pode ser que gostem mais do que eu.
Citações:
“And sometimes,” she added, in slightly hushed tones, like she was letting me in on a secret, “if you don’t feel great on the inside, just look great on the outside, and after a while you won’t be able to tell the difference.”
“The thing about Magellan is the thing about all these explorers. Most of the time, they’re just determined to chase impossible things. And most of them are so busy looking at the horizon that they can’t even see what’s right in front of them.”
“It’s not about the destination. It’s getting there that’s the good part."
“Tomorrow will be better.”
“But what if it’s not?” I asked.
“Then you say it again tomorrow. Because it might be. You never know, right? At some point, tomorrow will be better.”
Classificação: 3 de 5*
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