Opinião Livro

Allegiant, Veronica Roth



Título Português: Convergente
Autor: Veronica Roth
Editora: HarperCollins
Género: Distopia
Série: Divergent #3
Páginas: 526
Idioma: Inglês
Ano Publicação: 2013

Sinopse

The faction-based society that Tris Prior once believed in is shattered—fractured by violence and power struggles and scarred by loss and betrayal. So when offered a chance to explore the world past the limits she’s known, Tris is ready. Perhaps beyond the fence, she and Tobias will find a simple new life together, free from complicated lies, tangled loyalties, and painful memories.

But Tris’s new reality is even more alarming than the one she left behind. Old discoveries are quickly rendered meaningless. Explosive new truths change the hearts of those she loves. And once again, Tris must battle to comprehend the complexities of human nature—and of herself—while facing impossible choices about courage, allegiance, sacrifice, and love.

Told from a riveting dual perspective, Allegiant, by #1 New York Times best-selling author Veronica Roth, brings the Divergent series to a powerful conclusion while revealing the secrets of the dystopian world that has captivated millions of readers in Divergent and Insurgent.




E assim termino a aventura criada por Veronica Roth. E se Divergente mereceu umas sólidas 5 estrelas, o 2º Insurgente desceu para as 4, neste continuou a descer. Não desgostei mas acho que a autora não soube criar melhor brilhantismo para terminar esta saga.


Alternando entre as vozes de Tris e Tobias/Four, somos apresentados à nova direcção que a mãe de Tobias quer implementar entre os sem-facção e a nova aliança que nasce, os Allegiant, para combater o ataque dos primeiros. Ao alternar entre estas duas personagens, somos confrontados com os pensamentos e emoções que caracterizam os seus objectivos pessoais a curto prazo. Tris quer descobrir o que há para além de Chicago contudo Tobias é reticente entre segui-la ou ficar com a sua mãe Evelyn.


O novo grupo de rebelião Allegiant liderados por Cara e Johanna pretende seguir à risca as palavras do vídeo de Edith Prior e juntar um grupo que arriscará conhecer os limites de fora de Chicago. A ser tudo verdade, pretendem descobrir uma maneira de juntar forças e combater a nova ditadura de Evelyn.

Há uma grande evolução nos dois protagonistas do livro anterior para este, o que me pareceu que a própria autora amadureceu com escritora e como tal teve necessidade de também transformar os personagens, mais explicitamente a Tris. Se no anterior parecia uma maluca que queria à força toda ser morta neste já dá valor à vida, aos amigos e à luta por quem dá a cara. 
Tanto a Tris e o Tobias recorrem às memórias do passado, mais concretamente às do 1º livro, para destacar o lado mais humano que ambos escondem.


O que me fez confusão foi que para onde quer que estes seres humanos se virem há sempre alguém a querer poder, a querer lucrar, a querer sacrificar vidas humanas. Ou seja, não importa para onde nos dirigimos mas haverá sempre alguém que pensa que só mortes compensam para travar o que quer que seja. Mesmo que seja para seu único benefício. 
E o facto de introduzir entre os próprios Divergentes, os melhores e os mais fracos, não soube trazer nada de realmente relevante quando estamos num livro que encerra uma saga. Faria sim sentido quando esta ideia teria continuação mas assim fico com a sensação que a autora trouxe a lume uma questão que poderia dar tanto pano para mangas.


Sobre o final, fiquei chocada. Não acreditei até ao momento que é dita a verdade ao Tobias, só aí caiu o meu queixo ao chão. Não sei se é por estar tão habituada ao comportamento inconsciente e inconsequente bem patente em Insurgente que pensei que nada daquilo que dava a entender que estava acontecer ia de facto acontecer. Confuso?! Pois também eu fiquei.
O último capítulo foi difícil de digerir e até fiquei admirada porque criei uma relação de amor e ódio com a Tris, e vê-los todos juntos pelo poder da amizade foi bonito. Porém, acho que havia múltiplas hipóteses para terminar de outra maneira e que quem abominava tanto o papel de heroína acabou da maneira mais fácil ou rápida para se realmente catalogada de heroína.


Sobre esta trilogia só tenho a dizer que sofreu muitos altos e baixos, adorei o Divergente e achava que a série se fosse tornar a minha preferida mas não o conseguiu. A protagonista passou de minha preferida para lhe querer bater até culminar em pena por não ter tido um final digno de gente.

Citações:

"You'd be surprised what you have the stomach for, when you have to."

"You don't believe things because they make your life better, you believe them because they're true."

"She said that everyone has some devil inside them, and the first step to loving anyone is to recognize the same evil in ourselves, so we're able to forgive them."

“I suppose a fire that burns that bright is not meant to last.”  
“There are so many ways to be brave in this world. Sometimes bravery involves laying down your life for something bigger than yourself, or for someone else. Sometimes it involves giving up everything you have ever known, or everyone you have ever loved, for the sake of something greater.

But sometimes it doesn't.

Sometimes it is nothing more than gritting your teeth through pain, and the work of every day, the slow walk toward a better life.

That is the sort of bravery I must have now.”  

Classificação: 3 de 5*  

 

Sem comentários:

Enviar um comentário