Twenty Boy Summer, Sarah Ockler
Título Original: Twenty Boy Summer
Autor: Sarah Ockler
Editora: Little, Brown Books
Género: YA
Páginas: 194
Ano Publicação: 2009
Sinopse
"Don’t worry, Anna. I’ll tell her, okay? Just let me think about the best way to do it."
"Okay."
"Promise me? Promise you won’t say anything?"
"Don’t worry.” I laughed. “It’s our secret, right?"
According to Anna’s best friend, Frankie, twenty days in Zanzibar Bay is the perfect opportunity to have a summer fling, and if they meet one boy every day, there’s a pretty good chance Anna will find her first summer romance. Anna lightheartedly agrees to the game, but there’s something she hasn’t told Frankie–she’s already had her romance, and it was with Frankie’s older brother, Matt, just before his tragic death one year ago.
TWENTY BOY SUMMER explores what it truly means to love someone, what it means to grieve, and ultimately, how to make the most of every beautiful moment life has to offer.
Queria ler um livro leve e divertido que tivesse como pano
de fundo o Verão, e a verdade é que este livro se aproxima disso, mas não serviu para me cativar.
Desde pequenos que se conhecem e graças ao facto de serem
vizinhos que, Anna e os irmãos Frankie e Matt, desenvolveram uma forte relação de
amizade. Até ao dia que a amizade entre Anna e Matt passa para outro plano, mas
antes que a irmã fique a saber, Matt morre inesperadamente. E deixa uma família
devastada e uma namorada não oficial para trás.
A viagem de Verão que a família de Frankie costumava fazer
todos os anos a ZanzibarBay, altera-se quando, um ano depois da morte de Matt,
pensam em regressar ao local que guarda tantas recordações. Só que talvez seja
o local certo para sarar feridas ainda abertas. Anna é convidada a juntar-se
naquela viagem que se inicia com uma aposta proposta por Frankie .
A ideia é conhecerem 20 rapazes para
transformarem as férias nas melhores férias de Verão de sempre. Só que enquanto
para Frankie qualquer rapaz serve para a contagem, para Anna as coisas não
funcionam da mesma maneira, até que surge Sam, o surfista que lhe dá todo o
tempo do mundo. Mas se Sam não lhe sai da cabeça, também a mudança na
personalidade da melhor amiga, desde que o irmão morreu, lhe dá dores de
cabeça.
Falando da história em si, estava à espera de apreciar muito mais a leitura por sentir que seria um livro onde encontraria o processo de cura do luto entre amigas e que iam conseguir
“reencontrarem-se” novamente como melhores amigas. A sensação que iria sair dali um
livro profundo mas que depressa passou a ser um de uma jovem que supera tudo
facilmente. Tanto num momento tem Matt na cabeça, como bastou aparecer outro
rapaz para galvanizar toda a sua atenção.
É um livro sobre adolescentes e bem sabemos como a atenção deles nas coisas e nas pessoas está sempre a mudar, mas tendo em conta os livros do mesmo género, este fica muito aquém. Dá a ideia que basta surgir uma paixão nova para que o quase-namorado-que-morreu seja esquecido e recordado apenas com uma boa lembrança. É que existiam tantas questões que a autora podia ter simplesmente pegado para trabalhar com as personagens Anna e Frankie, que foram completamente ignoradas.
É um livro sobre adolescentes e bem sabemos como a atenção deles nas coisas e nas pessoas está sempre a mudar, mas tendo em conta os livros do mesmo género, este fica muito aquém. Dá a ideia que basta surgir uma paixão nova para que o quase-namorado-que-morreu seja esquecido e recordado apenas com uma boa lembrança. É que existiam tantas questões que a autora podia ter simplesmente pegado para trabalhar com as personagens Anna e Frankie, que foram completamente ignoradas.
Um livro com um tema que tinha tudo para resultar mas que
resolveu ir por outro caminho, e na minha opinião, perdeu-se. Gosto bastante de
temas reais como a morte, o luto e a sua superação, mas achei que este livro não
lhes dá o devido respeito. Valeu por alguns momentos e pela bonita capa que
simboliza parte da história.
Citações:
“Every morning, I wake up and forget just for a second that it happened.
But once my eyes open, it buries me like a landslide of sharp, sad
rocks. Once my eyes open, I'm heavy, like there's to much gravity on my
heart.”
“Sometimes you gotta just take things for what they are and appreciate
them, not try to label it or explain it. Explanations take the mystery
out of it, you know?”
“Weeping is not the same thing as crying. It takes your whole body to
weep, and when it's over, you feel like you don't have any bones left to
hold you up.”
Classificação: 3 de 5*
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