Opinião Livro

Dare You To, Katie McGarry


Título Original: Dare You To
Autor: Katie McGarry
Editora: Harlequin Teen
Género: Romance Contemporâneo
Série: Pushing The Limits #2
Páginas: 456
Idioma: Inglês
Ano Publicação: 2013
ISBN: 0373210639

Sinopse

Ryan lowers his lips to my ear. "Dance with me, Beth."

"No." I whisper the reply. I hate him and I hate myself for wanting him to touch me again....

"I dare you..."


If anyone knew the truth about Beth Risk's home life, they'd send her mother to jail and seventeen-year-old Beth who knows where. So she protects her mom at all costs. Until the day her uncle swoops in and forces Beth to choose between her mom's freedom and her own happiness. That's how Beth finds herself living with an aunt who doesn't want her and going to a school that doesn't understand her. At all. Except for the one guy who shouldn't get her, but does....

Ryan Stone is the town golden boy, a popular baseball star jock-with secrets he can't tell anyone. Not even the friends he shares everything with, including the constant dares to do crazy things. The craziest? Asking out the Skater girl who couldn't be less interested in him.

But what begins as a dare becomes an intense attraction neither Ryan nor Beth expected. Suddenly, the boy with the flawless image risks his dreams-and his life-for the girl he loves, and the girl who won't let anyone get too close is daring herself to want it all....




Depois de em Pushing the Limits nos serem apresentados Noah e Echo, chegou a vez de abordarmos Beth, a amiga de Noah.

Beth Risk é um jovem com vários problemas familiares, o pai foi preso ainda ela era pequena e a mãe vive com um namorado que adora beber e bater. No 1º livro da série já tínhamos tido um vislumbre dos problemas de Beth com o namorado da mãe que não tinha quaisquer problemas em lhe levantar a mão. Com a ajuda da tia e dos amigos Noah e Isaiah conseguia controlar mais ou menos a situação. Mas já neste livro, Beth assume a culpa pela mãe para que esta não vá para a prisão. Contudo, nem ela imaginava que a sua vida fosse dar uma volta de 80 graus quando entra em cena o tio paterno Scott.


Beth é obrigada a ir viver para a terra natal, a vestir roupa decentes, a não dizer palavrões nem fumar ou beber, ter boas notas e fazer amigos. Obrigada é a palavra certa porque o tio não lhe dá outra escolha ao impingir a uma rapariga de 17 anos o que deve fazer se não quer ver a mãe parar à prisão. Este tio foi o seu grande apoio quando era pequena mas que aos 18 anos saiu de casa para seguir o sonho de ser jogador profissional de basebol. Conseguiu conquistar o mundo e agora é adorado pela cidade natal apesar do passado que todos conhecem. Porém sendo a Beth uma rebelde sempre com a resposta na ponta da língua e pronta para qualquer desafio, achei estranho que aceite tão facilmente a proposta do tio. Acho que não combina com a sua pessoa aceitar tão levianamente só porque tem medo que a mãe vá para a prisão.

Por isso não consegui sentir empatia com a Beth nem com o tio dela. Beth apesar de ter uma alma selvagem mas notar-se a léguas que precisa é de amor e carinho, tem atitudes demasiado incongruentes para sua postura. Quer deixar em paz o rapaz que gosta dela mas é ela que está sempre atrás dele e que insiste na "última vez" deles. E depois não aceita que o melhor amigo Isaiah a ame mas também não o quer deixar porque precisa dele. Não quer ser amada mas não faz nada para fugir ao foco do amor, se me faço entender. 
E o tio dela, apesar de compreender que ele só quisesse o melhor para ela, acho incrível como é que alguém acha que uma jovem de 17 anos é a mesma que uma de 8 anos. Não faz sentido aparecer do nada e obrigar uma pessoa a agir como ele quer quando a Beth já está quase em fase adulta, pedir a uma pessoa para tentar não dizer palavrões ou fumar ou vestir-se de determinada maneira é uma coisa, agora obrigar?! Acho simplesmente ridículo, o que fez com que não simpatizasse nada com as personagens secundárias.


Entra em cena Ryan, um rapaz completamente diferente da Beth. É o menino de ouro da equipa de basebol e dos pais, depois que o irmão Mark foi expulso de casa, também adora escrever embora poucas pessoas o saibam e adora ganhar apostas. Para ele o desafio na vida está em ter a força de vontade certa para querer ganhar, por isso, é que adora tanto as apostas que faz com os amigos, pois sabe que nunca perde nenhuma. Na noite em que vê Beth pela primeira vez, foi uma aposta que o levou a apresentar-se mas nunca pensava que a partir daí a aposta se fosse virar contra o apostador. Gostei bastante desta personagem porque apesar de nos ser apresentado como o rapaz perfeito está longe de o ser, mas no meio das suas frustrações é um jovem com a cabeça e o coração em equilíbrio, sabendo aquilo que quer. E fá-lo para que seja possível obter tudo aquilo que quer, arriscando muitas vezes a sua vida e futuro para com a Beth e para com os seus pais, mas que no final faz com que valha a pena.

Valeu pelo protagonista masculino que de resto teria detestado a história. Por mais atormentada que fosse a protagonista, sinto que foi uma personagem mal construida e desenvolvida. E depois toda a trama secundária não ajudou em nada para me cativar mais. Adorei o 1º livro da série e achei que a autora conseguiu construir uma teia dramática e desenvolvê-la melhor do que com este, contudo vou embarcar no próximo Crash Into You sobre o melhor amigo da Beth, o Isaiah, que me deixou de coração partido e quero ver como ele se vai aguentar.

Citações:

“You're a lot like that bird in the barn. You're so scared that you're going to be caged in forever you can't see the way out. You smack yourself against the wall again and again and again. The door is open, Beth. Stop running in circles and walk out.”  

“Emotions is evil. People who make me feel are worse. I take comfort in the stone inside of me. If I don't feel, I don't hurt.” 

“How many more of us are faking the facade? How many more of us are pretending to be something we're not? Even better, how many of us will have the courage to be ourselves regardless of what others think?”  

“I hold the bottle out into the rain and watch as the steady flow slowly fills it. When there is enough, enough that Beth can clearly see, I close the bottle and hand it to her.

She raises a skeptical eyebrow, but accepts the bottle.

"It's our rain Beth."

Her head barely shakes to show her confusion while I rub the back of my neck and search for my courage. "I told you I loved you in this rain and when you doubt my words, I want you to look at this bottle.”

Classificação: 3 de 5*
 

 



 


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