Eleanor & Park, Rainbow Rowell
Título Original: Eleanor & Park
Autor: Rainbow Rowell
Editora: St. Martin's Press
Género: YA
Páginas: 328
Idioma: Inglês
Ano Publicação: 2012
ISBN: 1250012570
Sinopse
Set over the course of one school year in 1986, ELEANOR AND PARK is the story of two star-crossed misfits – smart enough to know that first love almost never lasts, but brave and desperate enough to try. When Eleanor meets Park, you’ll remember your own first love – and just how hard it pulled you under.
É a minha estreia com Rainbow Rowell e só posso dizer que
esta história vai ficar durante muito tempo na minha cabeça. O jeito com que
esta autora contou uma história de amor de uma maneira tão simples e franca
deixou-me completamente rendida.
Eleanor tem 16 anos e volta a viver novamente com a mãe, os 4
irmãos e o padrasto. Numa casa muito mais pequena e desorganizada que aquela em
que costumavam habitar. Não tem uma relação fácil com o padrasto, e
consequentemente, com a mãe, e quase nenhuma com o pai. Agora tem de frequentar
uma nova escola, o que fica complicado para uma rapariga que todos apelidam de
estranha devido à maneira como se veste e ao cabelo selvagem ruivo. É no autocarro
que tudo se torna mais complicado porque cada um parece já deter uma patente em
relação ao lugar onde se assenta. Por isso no 1º dia ninguém está com vontade
de lhe dar lugar ou ser simpático com ela. Quando finalmente arranja um lugar,
fá-lo mais porque tem de se sentar do que obedecer ao tom de voz de Park.
Park tem descendência irlandesa e coreana, tornando-o um
rapaz com um aspecto exótico. É o filho mais velho numa casa onde amor entre os
pais sempre esteve presente e os avós também têm um grande papel naquilo que
ele é. É tímido e discreto mas à medida que vai conhecendo Eleanor torna-se
mais activo, protector e o grande pilar dela. Se no início tentava não lhe
passar cartão, passa para o estado em que está sempre alerta sobre o que ela
estará a fazer ou pensar, para num terceiro momento, já dentro da relação
conseguir descortiná-la e baixar as muitas defesas dela, assim como as suas.
O que me apaixonou foi a forma gradual com que este
relacionamento começa até culminar naquele final. É feito da maneira mais
elementar possível, não são precisas palavras mas acções simpáticas e
expressões faciais. Depois só são precisos gestos e um toque aqui ou ali, até
que de repente eles são namorados. Só muito depois passa para beijos e abraços.
É de uma naturalidade a maneira como cresce o amor e como ambos aprendem a
conviver com essa paixão. Ele aprende a lidar com ela, a conhecê-la e a tentar
extrair da casca os muitos segredos que possui. Ela aprende a sentir-se
confortável na sua pele e na presença de outras pessoas, nomeadamente com os
pais de Park, já que a casa dele tem uma aura completamente diferente daquela onde
sempre esteve inserida. E sendo a história contada por ambos os pontos de vista
fica muito mais fácil saber o que querem e sentem.
As personagens deixam-nos de coração apertado, queremos o
melhor para eles e fazemos figas para que tudo corra bem, e que não se decepcionem
um ao outro. Houve momentos que duvidei do Park e fiquei meio atordoada mas no
momento seguinte ele mostrava que afinal é um bom rapaz e que gosta mesmo dela.
E claro, todas as minhas dúvidas dissiparam-se no final, porque aquilo que ele
fez por ela nem todos o fariam e tiro-lhe o chapéu por isso.
É super engraçada a história passar-se nos Anos 80,
trouxe-me boas recordações de cassetes, do walkman, de BD, do uso do telefone,
todos os costumes daquela época que parece já tão longínqua. Mesmo a maneira
inocente do namoro comparado com o que é agora, dois jovens que se descobrem
através da música e de livros, e que fortalecem a relação de página para página
através de pequenos gestos.
Este livro traz ao de cima todo o tipo de emoções sem as
forçar, se querem ler algo que vos deixe de sorriso parvo a cara ou que dê
aquela pontada na barriga, este é o livro certo. De certeza não vão ficar
indiferentes à delicadeza desta história de amor.
Citações:
“Eleanor
was right. She never looked nice. She looked like art, and art wasn't supposed
to look nice; it was supposed to make you feel something.”
“Nothing
before you counts," he said. "And I can't even imagine an
after."
She shook her head. "Don't."
"What?"
"Don't talk about after."
"I just meant that... I want to be the last person who ever kisses you, too.... That sounds bad, like a death threat or something. What I'm trying to say is, you're it. This is it for me.”
She shook her head. "Don't."
"What?"
"Don't talk about after."
"I just meant that... I want to be the last person who ever kisses you, too.... That sounds bad, like a death threat or something. What I'm trying to say is, you're it. This is it for me.”
“You saved
my life, she tried to tell him. Not forever, not for good. Probably just
temporarily. But you saved my life, and now I'm yours. The me that's me right
now is yours. Always.”
“And
because I’m so out of control, I can’t help myself. I’m not even mine anymore,
I’m yours, and what if you decide that you don’t want me? How could you
want me like I want you?”
Classificação:
4,5 de 5*
Eu não sou a maior fã dos livros românticos mas este parece adorável:) Este vai mesmo para a minha wishlist. Beijos
ResponderEliminarE é mesmo, é a maneira inocente da história que o transformou num bom livro.
EliminarTenho muita curiosidade nos livros desta autora.. Acho as capas e as sinopses adoráveis.. Tenho que ver se este ano leio alguma coisa..
ResponderEliminarBeijinhos*
Este foi uma caixinha de surpresas por isso acho que os outros também serão ;)
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