Delirium, Lauren Oliver
Título Original: Delirium
Autor: Lauren Oliver
Editora: Harper Collins
Género: Distopia
Série: Delirium #1
Páginas: 441
Idioma: Inglês
Ano Publicação: 2011
ISBN: 0061726834
Sinopse
Ninety-five days, and then I'll be safe. I wonder whether the procedure will hurt. I want to get it over with. It's hard to be patient. It's hard not to be afraid while I'm still uncured, though so far the deliria hasn't touched me yet. Still, I worry. They say that in the old days, love drove people to madness. The deadliest of all deadly things: It kills you both when you have it and when you don't.
Primeiro tenho de dizer que esta foi a minha primeira leitura conjunta e foi bastante engraçado ver que quase todas terminámos na mesma altura e ficamos com opinião positiva sobre ele.
Li ainda poucas distopias. Mas começo cada vez mais a
gostar de embrenhar por mundos bem distantes do nosso. Bem sei que muito do que
os livros distópicos retratam o já foi de uma maneira ou doutra implementado em
vários países com as ditaduras e ainda hoje isso acontece infelizmente. E neste
livro a ideia é dizimar o Amor. Acabar com esta doença que “ataca” qualquer
pessoa e fá-la cometer as maiores loucuras.
E foi a premissa desta história que me chamou completamente
a atenção. Tudo o que está lá transcrito sobre o Amor, o que provém dele tanto
as coisas boas como más, todos nós de uma maneira ou doutra sabemos que tudo
aquilo é verdade, e sim o amor pode ser o mais mortal de todas as coisas mortais.
Faz-nos perceber que quando amamos alguém, seja pai, mãe, namorado/a, filho/a,
amigo/a, todos nós temos atitudes que nem sabemos ao certo que as podemos ter
ou cometer. E a ideia de viver numa sociedade que nos limitam esse forma de
exprimir o que sentimos pelos outros, é tão grave como nos limitarem quem ou o que
devemos ou não gostar.
A personagem principal Lena segue tão piamente esta ideia
que há cura para a doença e que depois de ser administrada há fortes probabilidades
de viver bem melhor e de forma mais regrada do que antes. Até aos 18 anos todos
enfrentam a possibilidade de serem “atacados” pela doença do amor, e ela sabe
por experiência indirecta, como é que uma pessoa fica nesse estado. Viu a irmã
comportar-se de maneira tresloucada tudo porque queria ficar com o seu
namorado. Por isso, ela tem motivos de sobra para acreditar que quem os governa
tem toda a razão, pois sabe o que aconteceu à maior parte da sua família. Porém
será que também ela será vítima do Amor?
Lena passou de ser uma verdadeira “tapadinha” de tudo a que
a rodeava, uma in-between,
comparando-se com todos, até com a melhor amiga Hana, para se tornar numa
guerreira e destemida rapariga que se aventura quase todas as noites depois da
hora do recolher. Quando parece que é Lena quem tentar dar lições de moral e
colocar travões a Hana, no final, aquilo que parecia não é aquilo que é realmente.
Gostei da coragem e desobediência ao seu mundo e de não ser tão inconsciente e
fria quanto algumas protagonistas de Distopias. Nisso teve realmente um ponto a
favor.
O que também chamou a minha atenção foi a personagem
masculina, Alex. Gostei tanto dele pelo simples motivo que normalmente nestes
livros os rapazes são sombrios e rígidos, e este não. Basicamente passou o
livro todo a rir e só me apetecia que ele estivesse ao meu lado para me rir com
ele. E mesmo que tenha um passado marcado por dificuldades, mesmo com todos os estranhos
que substituíram os seus pais, nunca o vi sofrer ou viver atormentado por isso.
E isso também foi uma conquista para mim.
Também foi uma óptima ideia os inícios dos capítulos. Continham
partes de transcrições dos livros, mantras ou canções daquela sociedade onde a
palavra Amor ou tudo que a envolvesse era expressamente proibido. Frases que
expressavam que qualquer forma de manifestação de excessiva alegria ou actos
que envolvessem carinho mereciam punição.
Foi muito fácil entrar na história, acho que Lauren Oliver é
perfeita para o género YA, porque apesar da temática é muito fácil seguir a
linha de acontecimentos da narrativa. Mas tenho a dizer que dos poucos livros
distópicos que li é dos mais fraquinhos, talvez mesmo, pelo fácil entendimento
daquele mundo em que nos podemos perfeitamente visualizar, porque o Amor é
comum a todos nós. Contudo gostei e quero continuar a saber o que reserva o
futuro a Lena e Alex.
Citações:
"The
deadliest of all deadly things: It kills you both when you have it and when you
don’t."
“But it
does not tell you this: that love will turn the whole world into something
greater than itself.”
“I know
that life isn’t life if you just float through it. I know that the whole
point—the only point—is to find the things that matter, and hold on to them,
and fight for them, and refuse to let them go.”
“You can
build walls all the way to the sky and I will find a way to fly above them. You
can try to pin me down with a hundred thousand arms, but I will find a way to
resist. And there are many of us out there, more than you think. People who
refuse to stop believing. People who refuse to come to earth. People who love
in a world without walls, people who love into hate, into refusal, against hope,
and without fear.”
“I love
you. Remember. They cannot take it.”
Classificação:
4 de 5*
Tenho uma certa curiosidade em relação a esta trilogia! :D
ResponderEliminarGostei de ler a tua opinião! :)
Beijinhos!
Gostei de toda a ideia que o envolve e acho que todos a conseguimos entender e foi um tempo bem passado a lê-lo.
EliminarAproveita ;)
Por acaso já estive mais curiosa em relação a este livro >.< Ainda o quero ler, claro, mas há outros com os quais estou mais ansiosa :P
ResponderEliminarGostei da opinião, claro :P
Acredito e eu propria se calhar também teria dado prioridade a outros se não fosse a leitura conjunta, mas ele é um bom livro, só acho que é mais fraquinho ou amoroso que os outros :)
EliminarTenho muita curiosidade em relação a esta trilogia..
ResponderEliminarSão concerteza livros que vou ler este ano.. :D
Beijinhos*
Eu gostei e acho que também fazem o teu género por isso devias mesmo aproveitar.
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