Clube de Cinema - 1 Filme por Mês: Março





Como em Março celebra-se o Dia Internacional da Mulher nada melhor do que celebrar o mês com um filme dedicado a uma Mulher, The Young Victoria.




A Jovem Vitória é um filme de 2009 realizado por Jean-Marc Vallée que conta nos principais papéis com Emily Blunt (Rainha Vitória) e Rupert Friend (Príncipe Alberto).
Este filme aborda o início do reinado de Vitória que coincidiu com o casamento com Alberto de Saxe-Coburgo-Gota.


Em 1837, Vitória com 17 anos quase é obrigada pela mãe, a Duquesa de Kent e pelo seu conselheiro Conroy a assinar um documento de regência, de maneira a dar o poder temporário a estes, enquanto não atinge a maioridade. Esse medo é tão grande, que o próprio Rei Guilherme IV, tem receio de morrer sabendo que a sobrinha pode dar o poder à mãe.
O objectivo de poder obter o poder real é tão cobiçado, que Vitória sofre várias influências externas, mas com paciência e mérito de não se influenciar, acaba por adquirir o lugar de destaque, o de Rainha.



Enquanto anda nestes jogos de poder conhece o primo direito Alberto de Saxe-Coburgo-Gota, entre troca de cartas e encontros, vão se conhecendo e trocando impressões sobre os problemas que preocupam ou deviam preocupar uma rainha em início de reinado. 
Alberto lá consegue chegar até Vitória que o pede em casamento. Depois de viverem um início de casamento cor-de-rosa os problemas começam a surgir quando Alberto é visto como mais um à volta da rainha, mas felizmente certos acontecimentos serviram para que Vitória aceite e confie finalmente nas palavras e ideias do marido.



Foi interessante acompanhar esta história para perceber que afinal existiram contos de fadas tornados realidade. Vitória, não só casou com o homem por quem se apaixonou como conseguiu viver feliz com o pai dos seus 9 filhos. Numa altura em que os interesses estavam acima de tudo e que os casamentos de conveniência era escolhidos a dedo, Vitória e Alberto, apesar de inicialmente se notar que ele era um peão num jogo de interesses, estiveram casados durante 20 anos.  A Rainha passou não só a confiar na palavra e na ajuda do marido, como ele foi um grande marco nas mudanças que o Reino Unido sofreu.



Um filme que constou na nomeações aos Óscares de 2010 e ganhou na categoria de Melhor Guarda Roupa.
A minha opinião não só contem aspectos do filme como algumas curiosidades que fui pesquisar depois de o ver. Achei tão interessante saber que afinal naqueles tempos nasciam amores verdadeiros, mesmo na posição social que Vitória estava. 
Ela soube gerir a sua vida, em quase todos os momentos, consoante a sua vontade e não a dos outros. E isso é de louvar, tendo em conta o seu poder e papel, volto a destacar que não deve ser fácil não se deixar influenciar.

Vejam também a opinião das minhas parceiras: Silvana do Por detrás das palavras e Catarina Sonhar de olhos abertos.