Vain, Fisher Amelie
Título Original: Vain
Autor: Fisher Amelie
Género: Romance Contemporâneo
Série: The Seven Deadly #1
Páginas: 390
Idioma: Inglês
Ano Publicação: 2012
Sinopse
If you’re looking for a story about a good, humble girl, who’s been hurt by someone she thought she could trust, only to find out she’s not as vulnerable as she thought she was and discovers an empowering side of herself that falls in love with the guy who helps her find that self, blah, blah, blah...then you’re gonna’ hate my story.
Because mine is not the story you read every time you bend back the cover of the latest trend novel. It’s not the “I can do anything, now that I’ve found you/I’m misunderstood but one day you’ll find me irresistible because of it” tale. Why? Because, if I was being honest with you, I’m a complete witch. There’s nothing redeeming about me. I’m a friend using, drug abusing, sex addict from Los Angeles. I’m every girlfriend’s worst nightmare and every boy’s fantasy.
I’m Sophie Price...And this is the story about how I went from the world’s most envied girl to the girl no one wanted around and why I wouldn’t trade it for anything in the world.
A sinopse engana e bem. Esta é daquelas que quem a inventou
devia de levar uma boa chapada. Porque tudo o que se diz na primeira parte
afinal acontece.
Sophie Price é realmente uma bitch, rouba namorados às supostas amigas, aproveita-se de tudo e
de todos, porque o dinheiro compra tudo. Drogas, sexo e prisão parece ser o
mantra desta rapariga que acabou de fazer 18 anos. Até ao dia em que o pai
resolve mexer os cordelinhos e pedir uma audiência especial ao juiz que ela tão
bem conhece. A sentença atribuída é de 6 meses no Uganda numa orfanato que
trata de crianças de guerra.
Claro que quando chega ao Uganda tudo muda.
Apaixona-se por Dingane/Ian,
resolve ser útil, apoia e dá carinho às pessoas que a recebem bem como Karina e
Charles, os donos daquela região, e àquelas crianças órfãs e mutiladas. Ou
seja, a vida dela, apesar do sítio onde se encontra, não é assim tão difícil.
Acho que autora só colocou momentos de terror apenas para não mostrar que a
Sophie acaba novamente por ter a vida facilitada.
Porque é realmente o que acontece, a rapariga desde o
primeiro momento que chega ao Uganda passa de uma autêntica cabra a uma pessoa
boa. Faz algum sentido?! A verdade é que para uma pessoa que tem acesso a tudo
(dinheiro não lhe falta), faltou aquela linha que separa a vida de luxo que
tinha para a de não-luxo. Por amor à santa, mas qualquer pessoa que pode queimar
dinheiro não reage tão bem ao facto de ter de tomar banho todos os dias com
água fria, até eu ia reclamar até a ideia entranhar. Não é fazer de mim uma
pessoa fútil, mas para quem está a habituado a estes “luxos” também é difícil desapegar-se.
E uma rapariga milionária desapega-se assim tãoooo facilmente?! Claro que não!
Mas nesta história sim.
É por isso que este livro poderia ter sido tão mas tão bem
trabalhado. Quando comecei a ver que ainda não estava ela no Uganda e já tinha
consumido algumas páginas percebi que isto não ia correr lá muito bem. Meu dito
meu feito, acontece tanta coisa em tão pouco tempo que se a autora tivesse
pensado bem na história, a teria desenvolvido de forma gradual e não tão
repentina. Faz sentido que quando alguém quer com uma história dar uma lição de
moral que a conte da maneira certa e não atabalhoada, para que o leitor não
fique a pensar, que a rapariga tem mesmo sorte porque acontece-lhe tudo mas
mesmo assim consegue ter tudo. Talvez mais páginas resolvessem a questão (ou não).
Falar de voluntariado, de crianças que sofrem horrores, de
pessoas que sofrem com a ausência dos pais apesar do dinheiro comprar tudo, não
significa que torne a história linda de morrer e cheia de compaixão. Porque ela
não é mais do que um romance adolescente camuflado. Ah e a cereja em cima do
bolo, se fosse assim tão fácil, todos os ricos/milionários fartavam-se de fazer
mil e uma construções em países pobres para cuidar dos povos marginalizados.
Mas não o fazem, e não é porque não têm coração…
Citações:
“No one can know sincere happiness, Sophie, without first having known
sorrow. One can never appreciate the enormity and rareness of such a
fiery bliss without seeing misery, however unfair that may be.”
“And what is there to be joyful about?" I asked honestly, thinking on
the images of dead children curled into themselves at the village.
Another burst of silent tears streamed down."Life, Sophie. They
still live. They breathe, they love each other, they find joy in the
world around them for no other reason than because they are children.
They are resilient. They will always rise above. Always. It is a
curious facet of the innocent young.”
“You may have misery," she continued, ignoring my plea, "you may lose
hope in the sorrow of an unplanned life but as long as you have faith
and trust in adoration, in affection, in love, that sorrow will turn to
happiness. And that is a constant, dear.”
Classificação: 2 de 5*
Fogo depois desta opinião perdi logo a vontade de ler o livro, vê-se logo que é uma mistura de coisas e que a personagem principal é inconstante e passa de besta a bestial num instante. Livros sem coerência, não obrigado. :)
ResponderEliminarPodes crer...ela até podia ser uma bitch e virar boa mas não passando do 8 ao 800.
ResponderEliminarA autora quis dar uma lição de moral com as crianças pobres e indefesas mas no fim só misturou tudo para nada :/